CBH-Suaçuí reúne municípios e dá início à implantação do Rio Vivo


18 jan/2018

Nove cidades da bacia serão contempladas com ações voltadas ao aumento da disponibilidade hídrica, promoção do saneamento rural e diminuição da geração de sedimentos

Com previsão de investimentos de até R$ 100 milhões em toda a Bacia Hidrográfica do Rio Doce, até 2020, o Rio Vivo – conjunto de ações ambientais com foco no aumento da disponibilidade hídrica, diminuição da geração de sedimentos e promoção do saneamento rural – também contemplará nove cidades da região da Bacia do Rio Suaçuí, através do CBH-Suaçuí. Uma reunião, no dia 17 de janeiro, em Governador Valadares, marcou o início das atividades na região, que terá 540 imóveis rurais atendidos, em um investimento inicial de R$ 770 mil.

O encontro reuniu gestores municipais, técnicos do IBIO e representantes do CBH-Suaçuí para apresentação das etapas e esclarecimento de dúvidas relacionadas ao Rio Vivo. “O que a gente espera é que vocês, representantes dos municípios, se envolvam de fato nas ações, já que o sucesso das nossas atividades depende desse empenho. Nós, dos CBHs, elencamos as áreas prioritárias e destinamos o recurso. Acreditamos no sistema de gerenciamento de recursos hídricos e, para isso, precisamos do engajamento de todos os setores”, esclareceu a secretária executiva do CBH-Suaçuí, Lucinha Teixeira.

Rio Vivo

O Rio Vivo, na região da Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí, atenderá os municípios de Água Boa, Coluna, Franciscópolis, Malacacheta, Peçanha, Rio Vermelho, São José do Jacuri, São Sebastião do Maranhão e Serra Azul de Minas, com 60 propriedades em cada região. Para a seleção das áreas, serão priorizados imóveis rurais localizados à montante de pontos de captação para abastecimento público, a fim de promover o incremento hídrico dessas áreas estratégicas e evitar ou amenizar situações de desabastecimento. Na primeira etapa do Rio Vivo serão traçados diagnósticos dos imóveis rurais para a elaboração de Projetos de Adequação Ambiental que, posteriormente, nortearão a execução de recuperação de nascentes, construção de barraginhas e caixas secas, além da implantação de sistemas de esgotamento sanitário. As propriedades que ainda não estiverem em dia com o registro, também receberão o Cadastro Ambiental Rural (CAR) que, a partir de 31 de maio de 2018, será uma exigência legal. As atividades serão aliadas a ações de educação ambiental, com foco na melhoria da conscientização ambiental da comunidade atendida pelo Rio Vivo.